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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cavaco admite que medidas de contenção podem não chegar

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirmou esta segunda-feira que as medidas de austeridade impostas pelo Governo para conter o défice público podem não chegar.



"Talvez não seja suficiente", disse o chefe de Estado, lacónico, sem se alongar em comentários às declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que se mostrou hoje disposto a tomar medidas suplementares de contenção. Cavaco Silva lembrou que ainda não tomou posse como Presidente, o que só acontecerá a 9 de Março, para justificar a contenção nas palavras.
O Presidente falava à margem da cerimónia de inauguração do primeiro Laboratório de Nanofabricação em Portugal, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, no Campus da Caparica, Almada. A nova estrutura representou um investimento de um milhão de euros e só foi possível porque a responsável do projecto, Elvira Fortunato, recebeu em 2008 uma bolsa de 2,5 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação.
O laboratório vai permitir desenvolver novos materiais e produtos, concretizando uma aposta forte na eletrónica transparente e electrónica de papel.
"É fundamental nos tempos que correm que se dê visibilidade ao de positivo que se faz no País", disse Cavaco Silva, sublinhando que "Portugal tem de ser capaz de aproveitar bem o potencial da comunidade científica porque é decisivo para o desenvolvimento do País e bem-estar das populações".

Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sonae cria nova marca de supermercados (esta notícia não pertence às notícias da semana)



A Sonae anunciou ontem a criação da marca de supermercados "Meu Super", vocacionada para zonas habitacionais, e a expansão do negócio grossista e de lojas de conveniência para "reforçar a liderança no sector de retalho alimentar" em Portugal.


Em comunicado, a Sonae MC (Modelo e Continente) anunciou "duas novas áreas de negócio, uma dedicada ao retalho grossista e às lojas de conveniência, e outra ao franchising de supermercados e lojas alimentares".
O "Meu Super" é a marca dos supermercados, em formato de franchising, que terão entre 150 e 1.000 metros quadrados, e estarão localizados predominantemente em zonas habitacionais.

No negócio grossista, a Sonae MC lança o Continente Horeca para fornecer os clientes profissionais que operem nos ramos de hotelaria, restauração, instituições públicas e privadas.

Segundo o comunicado, a empresa vai ainda reforçar a aposta no negócio de conveniência, onde opera desde 2008 como fornecedor de algumas lojas de conveniência de gasolineiras, com o objectivo de "criar uma carteira com novos clientes, bem como fazer crescer o negócio nos clientes actuais".
"A unidade de retalho alimentar da Sonae pretende acelerar a sua expansão em Portugal", refere o comunicado.

Fonte: OJE
03/02/11, 01:05

Sugestão de: Afonso Pedroso Nº1 10ºD

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Zona Euro regista excedente de 700 milhões na balança comercial, diz Eurostat

A balança comercial da Zona Euro registou em 2010 um resultado positivo de 700 milhões de euros, contrastando com o défice de 143,3 mil milhões para o conjunto dos países da União Europeia, segundo o Eurostat.

Em Dezembro, a balança comercial da Zona Euro registou um défice de 500 milhões de euros, face ao período homólogo, enquanto na União Europeia atingiu um défice de 10,5 mil milhões de euros, de acordo com os dados hoje revelados pelo Eurostat.

Durante 2010, refere o Eurostat, o comércio na Zona Euro registou um excedente de 700 milhões de euros, abrandando fortemente face ao resultado de 2009, em que teve um resultado positivo de 16,6 mil milhões.

Na Europa dos 27 o registo das trocas entre os europeus e o resto do mundo mostrou um défice de 143,3 mil milhões de euros, agravando ligeiramente os resultados de 2009, ano em que tinha registado um défice de 108,1 mil milhões de euros.

Em Portugal, os últimos dados disponíveis revelam que entre Janeiro e Novembro do ano passado o país exportou 33,6 mil milhões de euros e importou 51,7 mil milhões, o que traduz um défice da balança comercial de 18,1 mil milhões de euros.

Comparando Dezembro passado com o mês anterior, as exportações na Zona Euro caíram 500 milhões de euros, quando em Dezembro de 2009 tinha registado um excedente da balança comercial de 3,2 mil milhões de euros.

A primeira estimativa para o comércio extra-comunitário, ou seja, dos países europeus para fora desta região, indica que em Dezembro a balança comercial registou um défice de 10,5 mil milhões, comparado com um défice de 2,9 mil milhões em Dezembro de 2009.

Em Novembro do ano passado o resultado da balança comercial dos países terceiros tinha sido negativo em 15,4 mil milhões de euros, comparado com um défice de 7,7 mil milhões de euros em Novembro de 2009.

Fonte: OJE/Lusa
15/02/11, 13:47

Apresentada por: Carolina Barros Nº9 10ºD

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Exportações aumentam 15,7% em 2010

Só num ano o défice da balança comerical agravou-se em 400 milhões de euros.As exportações aumentaram 15,7 por cento em 2010, face ao ano anterior, de acordo com os números preliminares revelados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No entanto, também as importações aumentaram: mais 10,5%. Contas feitas, a balança comercial agravou-se em 400 milhões de euros num só ano.
Só nos últimos três meses de 2010, a saídas de bens registaram uma subida de 15,8%, em comparação com o mesmo período de 2009, sendo que foi para os mercados extracomunitários que o aumento foi mais expressivo: cresceram 17,8%.
Mas também as importações aumentaram entre Outubro e Dezembro de 2010: mais 10,3%, sendo que as importações oriundas dos países fora da União Europeia cresceram significativamente: mais 16% do que nos últimos três meses de 2009.
A dar força às exportações das empresas nacionais estiveram os produtos industriais, com especial desempenho do material de transportes e acessórios. Destaque para a venda de automóveis ligeiros de passageiros.
Outubro fica, assim, como o mês onde as exportações inverteram a tendência de queda, verificada desde Agosto de 2010. Mas o melhor mês foi mesmo Março de 2010, quando as saídas de bens aumentaram 25,8%, face ao mesmo mês do ano anterior.
Já em termos mensais, o melhor mês foi mesmo Setembro, quando as exportações subiram 31,9% face a Agosto.
Estes dados preliminares do INE são divulgados no mesmo dia em que as exportações são o centro do debate em Santa Maria da Feira. O Congresso sobre Exportações reuniu membros das associações empresariais e do Governo, contando com a presença do primeiro-ministro José Sócrates.

2011-02-08 12:47

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Portugal quebra 0,8% em 2011

26 Janeiro 2011 | 14:22
Probabilidade de serem necessárias mais medidas de consolidação orçamental é "elevada".
A economia portuguesa vai registar uma contracção de 0,8% em 2011, de acordo com as previsões do núcleo de estudos de conjuntura da Universidade Católica (Necep). O valor corresponde a uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais em relação à projecção anterior efectuada em Outubro e incorpora os impactos das medidas previstas no Orçamento do Estado para este ano, bem como os dados sobre a evolução das economias portuguesa e da Zona Euro durante o segundo semestre do ano passado.

O Necep alerta que "os riscos associados a esta previsão são claramente negativos", considerando que existe uma "probabilidade elevada" da necessidade de medidas adicionais de consolidação orçamental que permitam o cumprimento da meta de 4,6% para o défice público. Os economistas da Católica assinalam, ainda, recear "uma desaceleração importante" do ritmo de crescimento da economia mundial, por causa do agravamento de tensões inflacionistas e cambiais, bem como da subida dos preços das matérias-primas.

Para 2012, sublinhando que a "incerteza é ainda demasiado grande", o Necep antecipa uma taxa de crescimento da economia portuguesa de 0,3%. A projecção pressupõe a recuperação da economia global, "uma vez que a procura doméstica deverá permanecer condicionada pelas restrições orçamentais e financeiras que Portugal enfrenta".