A economia é o motor da sociedade

domingo, 27 de novembro de 2011


Portugal está a exportar mais, sobretudo para fora da União Europeia, enquanto o crescimento das importações está a abrandar. No terceiro trimestre o défice comercial baixou para 3,75 mil milhões de euros.
Os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística comprovam que as exportações portuguesas continuam a crescer a bom ritmo, atenuando assim a recessão que se vive na economia portuguesa.
As exportações de mercadorias subiram 13,1% no terceiro trimestre, para 10,4 mil milhões de euros, enquanto as importações subiram 3,6%. Uma evolução que permitiu uma descida no défice da balança comercial para 3,75 mil milhões de euros, contra 4,47 mil milhões de euros.
O PIB português estagnou no segundo trimestre, face aos três meses anteriores, tendo registado uma queda homóloga de 0,9%. Os resultados do terceiro trimestre deverão ser publicados este mês pelo INE.
Os dados do INE mostram que as empresas portuguesas estão a aumentar as vendas sobretudo para países fora da União Europeia, uma evolução que se justifica também com a forte travagem da economia europeia este ano. As vendas para países da UE subiram 11,2% no terceiro trimestre, enquanto as exportações extracomunitárias aumentaram 18,6%.
Quanto às importações oriundas de países da União Europeia, descera 1,9% no terceiro trimestre. Já as compras de Portugal a países fora da UE aumentaram 19,6%. Este último crescimento é justificado sobretudo pelas compras de combustíveis e lubrificantes, já que sem estes bens, as importações praticamente estagnaram.
Desaceleração em Setembro
Os dados do INE mostram também a evolução mensal do comércio internacional de Portugal, sinalizando um abrandamento no crescimento das exportações.
Em Setembro as exportações subiram 13,4% contra o mesmo mês do ano passado, enquanto face a Agosto dispararam 28,9%. Em Agosto a variação homóloga tinha sido superior (16%), sendo que nos restantes meses deste ano apenas em Julho o resultado tinha sido inferior (10,8%).
Os dados de Setembro mostram que as exportações estão a crescer de forma mais acentuada para países fora da UE. As exportações intracomunitárias subiram 9,3% e as extracomunitárias dispararam 25,9%

 Notícia apresentada por: Filipe Elvas Nº10 11ºD
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sábado, 19 de novembro de 2011

Perdão da dívida "não é solução", diz João Ferreira do Amaral


O economista João Ferreira do Amaral disse hoje que o perdão da dívida "não é solução" para as crises financeiras europeias e que a Grécia vai a caminho de um "desastre".

"Com o nível de dívida externa que Portugal atingiu, não há condições para um crescimento sustentado", disse Ferreira do Amaral na conferência "O valor da poupança e o rigor das Finanças Públicas", promovida hoje pelo Tribunal de Contas em Lisboa. No entanto, "o perdão da dívida não é solução", acrescentou Ferreira do Amaral.
"Uma reestruturação reduz muito as possibilidades de financiamento do Estado e do sistema bancário no futuro. A reestruturação significa um perdão da dívida, um incumprimento, o BCE [Banco Central Europeu] terá mais dificuldade em emprestar aos bancos no futuro, e é muito mais difícil os mercados voltarem a confiar quer no Estado quer nas instituições do país. Como vamos precisar de financiamento externo durante muitos anos, creio que é muito perigoso avançar por uma pseudo solução dessas”, disse o economista.
"Vamos ver o que acontece à Grécia. Julgo que vai ser um desastre."
Para o economista, "só há uma solução" para a crise das dívida que afeta Portugal: alcançar um excedente na balança de pagamentos.

Ora, o melhor "instrumento" para o fazer seria a "desvalorização cambial", que Portugal não pode utilizar por estar integrado na moeda única. Assim, Ferreira do Amaral defende que Portugal devia "sair do euro".
“A moeda única deixou de ser um projeto político viável. Havia uma condição para se manter viável: que nenhum país entrasse em incumprimento. A Grécia mata o euro como projeto político para a Europa”, disse Ferreira do Amaral.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do Tribunal de Contas discordou deste opinião: “O euro é um projeto político com atualidade, que obriga a uma alteração estrutural da União Europeia”, disse Guilherme d’Oliveira Martins.
“Precisamos de um vice-presidente que assuma claramente as questões do governo económico da União”, disse Oliveira Martins.

 Notícia apresentada por: Filipe Esteves Nº9 11ºD

sábado, 12 de novembro de 2011




 A Alemanha aumentou suas exportações em 10,5% em setembro de 2011 frente ao mesmo mês do ano anterior, informou nesta terça-feira o Escritório Federal de Estatística (Destatis).

Nesse mês, a Alemanha exportou produtos e mercadorias no valor de 95 bilhões de euros, enquanto as importações se elevaram a 77,6 bilhões, com um aumento destas últimas de 11,6%, afirmaram os técnicos do Destatis.

Em relação ao mês de agosto, as exportações aumentaram 0,9%, enquanto as importações subiram 0,8%.

O Destatis assinalou que a balança comercial alemã registou em setembro deste ano um superavit de 17,4 bilhões de euros, enquanto no mesmo mês de 2010 foi de 16,5 bilhões.

Nos nove primeiros meses de 2011 as exportações alemãs somaram um volume total de 697,3 bilhões de euros e as importações se elevaram a 583,4 bilhões, com o que o superavit da balança comercial alcança 113,9 bilhões de euros.

 Notícia apresentada por: Carolina Barros Nº8

sábado, 5 de novembro de 2011




O défice da balança corrente reduziu-se em 23% nos primeiros oito meses deste ano face ao mesmo período de 2010, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

No final de Agosto, o défice da balança corrente situava-se nos 8.750 milhões de euros, quando em Agosto de 2010 estava nos 11.396 milhões.

Ainda segundo os números do BdP, a melhoria foi obtida graças à evolução das transacções de bens, que ficou menos negativa (um défice de 9.635 milhões de euros até Agosto deste ano, contra 11.725 milhões de euros no período homólogo de 2010), e de serviços, onde o excedente aumentou de 4302 milhões para 5023 milhões de euros.

Visto que a balança de capital também teve uma evolução positiva de 2010 para 2011, o défice da balança de pagamentos (corrente mais capital), ou seja, o défice externo da economia portuguesa, reduziu-se de 10.539 para 7.632 milhões de euros.

 Notícia apresentada por: Bernardo Santos Nº7