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sábado, 14 de abril de 2012

Lusa
26 Mar, 2012, 22:07



O Presidente da República renovou hoje o apoio de Portugal à integração da Sérvia na União Europeia, considerando que esta contribuirá para a promoção da estabilidade e da segurança na região dos Balcãs ocidentais.
"Quero assegurar-lhe, Senhor Presidente, que a Sérvia poderá continuar a contar com o apoio de Portugal para que as negociações de adesão à União Europeia possam ter início tão cedo quanto possível", afirmou o chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, no banquete que ofereceu na cidadela de Cascais ao seu homólogo sérvio, Boris Tadic.

Reiterando a disponibilidade de Portugal para contribuir com a sua própria experiência para que a implementação das reformas e o cumprimento dos critérios de adesão prossigam a bom ritmo para tornar a adesão uma realidade num futuro próximo, Cavaco Silva alertou, contudo, para o caminho exigente que a Sérvia terá pela frente.

"Mas, estou certo de que será trilhado com a mesma firmeza, determinação e espírito de compromisso que lhe permitiram obter o estatuto de país candidato", acrescentou, notando o "particular simbolismo" da primeira visita oficial do Presidente da Sérvia a Portugal ocorrer menos de um mês após a obtenção, pela Sérvia, do estatuto de país candidato à União Europeia.

Na sua intervenção, Cavaco Silva insistiu que "a Sérvia faz parte, por direito próprio, da família europeia", manifestando a convicção de que o alargamento da União Europeia àquele país e à região dos Balcãs ocidentais constitui "a concretização de um desígnio histórico do processo de construção europeia".

"Estamos convictos de que a integração da Sérvia na União Europeia, para além de reforçar e enriquecer o projeto europeu, contribuirá para a promoção da estabilidade e da segurança na região dos Balcãs Ocidentais, permitindo tirar partido de todo o seu potencial estratégico e económico", continuou.

O Presidente da República destacou ainda os laços históricos de estreita amizade e cooperação que unem Portugal e a Sérvia, sustentando que o processo de integração europeia da Sérvia irá contribuir para uma ainda maior aproximação entre os dois países.

Ao nível económico, o chefe de Estado português renovou o desejo do reforço da presença de empresas portuguesas no mercado sérvio, lembrando a experiência em áreas definidas pelas autoridades sérvias como prioritárias para o seu desenvolvimento económico, nomeadamente a construção de infraestruturas, os transportes, a energia, o meio ambiente, a gestão de água, a saúde e as telecomunicações.

 Notícia apresentada por: Afonso Pedroso Nº1

15 comentários:

Afonso Pedroso disse...

Nesta noticia o presidente da República Aníbal Cavaco Silva, apoia a adesão da Sérvia à União Europeia, alertando o chefe de estado Sérvio para o caminho exigente que tem pela frente disponibilizando apoio politico.

A Sérvia passará a integrar a União Europeia que consiste numa União Económica e Monetária, isto é, os países membros beneficiam de pertencerem a uma área de livre circulação, comercialização e onde as politicas e moeda são comuns a todos eles.

À adesão à União Europeia estão associadas vantagens de que a Sérvia beneficiará como as contribuições económicas, a possibilidade de aparecimento de novas actividades económicas características de grandes mercados e o aparecimento de economias de escala, que contribuirão para o Crescimento económico da Sérvia.

Já a nível social a Sérvia beneficiará também de uma maior estabilidade política e social, uma vez que um dos objectivos da UE é garantir a paz entre os países membros e a estabilidade politica destes países.
No entanto a esta adesão estão também associadas desvantagens como a perda de autonomia por parte do Governo Sérvio.

Na minha opinião a adesão da Sérvia à UE é benéfica não só para a Sérvia pois irá crescer social e economicamente, mas também para as multinacionais Europeias que contarão agora com um novo país onde a mão-de-obra é ainda mal remunerada mas qualificada. A possibilidade de explorar diversos serviços como os transportes, a energia, a gestão de água, a saúde e as telecomunicações que apresentam um grande potencial desaproveitado, pelo que provavelmente para a Sérvia será expectável um crescimento na construção de diversas infra-estruturas onde se vão sediar diversas multinacionais Europeias em busca de boas oportunidades de negócio.

Afonso Pedroso Nº1 / 11ºD

Anónimo disse...

Nesta notícia podemos constatar que o nosso presidente da República está de acordo, em integrar a Sérvia na União Europeia. Para tal acontecer o mais rapidamente possível, Cavaco Silva, disponibiliza todo o seu apoio.
Cavaco Silva, ainda reforçou esta ideia de dar apoio à Sérvia quando referiu que poderá contribuir com a sua própria experiência para que a implementação das reformas e o cumprimento dos critérios de adesão ocorram o rapidamente.
Assim, se tudo correr como o normal a Sérvia passará a fazer parte da União Europeia e como tal, poderá retirar vantagens deste processo de integração. Estas vantagens são o crescimento económico, porque ao eliminar as barreiras à circulação dos produtos, os sectores produtivos poderão crescer mais, e consequentemente tirar as devidas vantagens das economias de escala. E, por outro lado, irá permitir também aumentar o poder negocial do bloco nas relações internacionais, pois tal como acontece com o associativismo quando os agricultores se juntam ficam com maior poder negocial, o mesmo acontece com os países quando se juntam.
Eu acho que para a Sérvia a adesão a esta comunidade iria ser muito benéfica, pois a União Europeia tem como principais objectivos fomentar o desenvolvimento económico dos países, a promoção de paz e reduzir as desigualdades sociais e económicas. Sendo assim, a Sérvia podia ficar com todos estes princípios que ajudaram este país a conseguir um desenvolvimento assinalável.
Contudo, não acho que um alargamento da União Europeia em “tempos” de crise seja benéfico. Na minha opinião, a União Europeia primeiro devia-se preocupar em tentar manter os países que pertencem a esta união ( como Portugal, Grécia ) e tentar evitar que estes entrem em banca rota, e só depois de terem estes países estabilizados é que se devia preocupar com o possível alargamento desta união. Até porque, se as medidas que estão a ser implementadas favorecem mais uns países da União e desfavorecem mais outros, ou seja, as medidas que estão a ser tomadas não se adequam a cada país ( ou a países com características, em termos económicos semelhantes ), ao entrar mais um país só vai fazer com que esta união fique mais desorganizada e com medidas desadequadas à realidade.
Por outro lado, acho que o objectivo do nosso presidente em apoiar este alargamento não era um crescimento adequado da União Europeia ( que devia ser uma preocupação de cada país membro ), mas sim fazer com que empresas portuguesas entrassem mais facilmente no mercado Sérvio ( o que iria beneficiar directamente Portugal )
Inês Moura, nº12 11ºD

Pedro Tomé disse...

Um olhar objetivo e realista economicamente permite-nos resolver o problema com maior eficácia, resolvê-lo com um sim. Sim à posição que devemos tomar perante a possibilidade de entrada deste país na nossa comunidade. Depara-se com inúmeras vantagens de que poderemos beneficiar, principalmente Portugal, nem que seja pelo simples desvio de atenção. Pode ser que a especulação passe para o reverso europeu, e que deixe de atormentar o mercado nacional.

Não é por acaso que o Sr. Cavaco Silva e outros ministros estão de tal forma recetores a este projeto. Pois já delinearam um plano para Portugal que necessitará da realização de negócios entre empresas portuguesas com o governo sérvio, que estão dependentes dos recursos que a servia poderá receber dos fundos europeus para o seu desenvolvimento económico e social.

Empresas como a Parque Expo, Águas de Portugal, Sonae Sierra ou a Frulact (empresa de transformação de fruta) têm já a promoção e apoio estatal para entrarem na economia servia, só que para isso necessitam que o país tenha dinheiro oriundo da UE e as facilidades burocráticas que esta proporciona aos estados-membros. Existem já dezenas de empresas portuguesas com dimensão, a laborar no espaço sérvio e dado que até agora as exportações são a nossa nova chave para esta crise sistémica, o governo, mais concretamente o ministro dos negócios estrangeiros (Paulo Portas) tem dedicado especial atenção a este país balcânico.

Penso que aqui, tanto governo como o setor empresarial estão a ter um sentido de oportunidade de louvar, pois ao ver um hipotético novo membro da comunidade aproximam-se e providenciam a criação de plataformas que permitam o contato negocial entre ambos. Isto porque, caso essa hipótese se transforme numa realidade, o país em questão será marcado nos anos que se seguem por uma evolução e desenvolvimento fortíssimos traduzindo-se isso na necessidade imediata de construção de infraestruturas, onde pode entrar a Parque Expo (Requalificação Urbana e Valorização Ambiental de Cidades), Sonae Sierra (Construção de Centros Comerciais) as Águas de Portugal (Know-How), assim como uma adaptação repentina dos hábitos de consumo, fator que pode levar a que empresas como a Frulact queiram entrar neste mercado. Até mesmo a Jerónimo Martins pode estar interessada em fazer parte desta transformação económica, na medida em que já há pouco tempo abriu os seus horizontes para o leste europeu ao dar início a uma enorme cadeia de supermercados na Polónia, que segundo o que dizem os analistas é o que salvado a empresa neste caos em que está o PSI 20.

No entanto, devemos ter em consideração que estes motivos que nos levam a concordar com a integração da sérvia na União Europeia não são por si apelativos para os outros países membros, dado que somente dizem respeito a vantagens de que Portugal pode tirar partido.

Desta forma, incluo também alguns fatores que contribuem para a aceitação generalizada deste país. Deles destaco, os elevados sinais de crescimento económico como é o aumento ,até exagerado, da inflação (6,3%), o crescimento real do Produto Interno Bruto em 1,7% juntamente com uma agricultura que representa dez vezes mais do que a portuguesa (no contexto nacional), as reservas algo significativas de petróleo e principalmente as de ouro, avaliadas em cerca de 13,1 biliões de dólares. É por assim dizer um país por explorar.

Pedro Tomé Nº17 11ºD

Anónimo disse...

Nesta notícia é demonstrado o apoio do presidente da república de Portugal a entrada da Servia na União Europeia.

Portugal apoia a Servia considerando que esta irá dar estabilidade a região dos Balcãs ocidentais referindo que este país terá o direito de encarnar na União europeia, mas apesar de possuir esse direito, o caminho que terá que percorrer não será fácil. Contudo será disponibilizada por parte de Portugal diversas ajudas e apoios, principalmente a nível político.

A Servia, ao entrar “nesta grande família” irá aderir ao mercado único e sua expansão, será um país mais robusto relativamente a sua posição num contexto de mercado mundial. De um ponto de vista português também será bastante benéfico o apoio da entrada da Servia. Com o objectivo de uma melhoria significativa nos mercados Portugueses, a posição relativamente as ligações com o resto do Mundo, proporcionando-nos assim um maior número de exportações e ligação mais intensa e ainda a implementação de algumas das nossas empresas implantarem-se na Servia.


SÉRVIA-PIB em %:
2004-8.4%
2005-6.2%
2006-5.4%
2007-6.2%
2008-5.5%


O PIB (produto interno bruto) representa a soma de todos os bens e serviços finais, originados numa determinada região durante um período determinado. É um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia (Cisão da actividade económica dedicada ao estudo, medição e observação de uma economia regional ou nacional como um todo.) de modo a medir a actividade económica dessa mesma área.

Apesar de ter tido uma rápida recuperação económica, este novo país a beira da entrada na EU, continua a ter uma taxa de desemprego cerca de 20%. A servia é um país que possui bastante diversidade a nível cultural, o que também é bastante benéfico para Portugal, possuindo este país diversidade de cultura significa que tem influencia num contexto Europeu logo Portugal ao fortificar este apoio à entrada da Sérvia, como referi anteriormente será lhe possível implantar algumas empresas nesse país e consequentemente torna-los conhecidas a nível mundial.

Bárbara Esteves nº5 11ºD

Mark disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
carolina barros disse...

A União Europeia foi criada com o objectivo de pôr fim às frequentes guerras entre vizinhos europeus, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir económica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Ao longo dos anos foram integrados outros países, como Portugal, tendo em 2007 dois países da Europa oriental, a Bulgária e a Roménia, aderido à União Europeia, elevando o número de Estados-Membros para 27.
Relativamente à notícia, a Sérvia é um potencial país candidato à adesão à União Europeia, devido a este facto, o nosso Presidente, Cavaco Silva, renovou o apoio à integração da Sérvia na União Europeia para que, com isso, contribui-se para a promoção da estabilidade e da segurança na região balcãs ocidentais.
Na minha opinião, penso que é bastante bom da parte de Portugal ajudar e apoiar a Sérvia para que facilmente se integre na União Europeia.

Mark disse...

A adesão da Sérvia à União Europeia poderá ser vantajoso para Portugal dado que é um país com recursos, recursos esses ainda por explorar e por isso que se fala num caminho exigente se esta hipótese se tornar realidade pois irá entrar num espaço económico bastante competitivo tendo que se habituar a novos habitos de consumo.

Esta adesão também é vantajosa para a Sérvia pois elimina obstáculos à livre circulação de mercadorias, poderá beneficiar de economias de escala, permitindo assim o crescimento económico.

A Sérvia terá que se reforçar em termos de infra-estruturas e Portugal poderá aproveitar isso para crescer a sua economia utilizado empresas nacionais para a construção dessas infra-estruturas. Entrar no mercado sérvio poderá ser uma boa oportunidade para Portugal aumentar as exportações e diminuir a dívida publica.

Mark Alexandre Vaz nº16 11ºD

Anónimo disse...

Esta noticia mostra o apoio de Cavaco silva na adesão da Sérvia à união europeia, deixando também alguns avisos como o caminho exigente que tem pela frente, ao chefe de estado sérvio.
Se a sérvia aderir à União Europeia, esta aumenta o seu numero para 26 paises.
A Sérvia beneficirá de várias vantagens como as contribuições económicas, a possibilidade de aparecimento de novas actividades económicas características de grandes mercados e o aparecimento de economias de escala.
Eu acho que para a Sérvia a adesão a esta comunidade iria ser muito benéfica, pois a União Europeia tem como principais objectivos o desenvolvimento económico dos países, a paz e reduzir as desigualdades sociais e económicas, o que faria a Sérvia ter um desenvolvimento muito bom.


Afonso Limão

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta do apoio dado por parte do Presidente da República à integração da Sérvia na União Europeia. A pacificação das relações entre os países europeus envolvidos em conflitos armados como um dos objectivos por detrás da criação de uma comunidade europeia é ainda hoje, passados tantos anos, aplicável. Recorde-se que a Guerra dos Balcãs que envolveu, entre outros países, a Sérvia, não foi assim há tanto tempo! O conflito entre os países balcânicos só viu chegar o seu fim há pouco mais que uma década. Posto isto, é de realçar a importância que poderá ter a integração da Sérvia na União Europeia, indo no sentido da estabilidade e segurança nas relações entre os países balcânicos. Declaro-me favorável à entrada da Sérvia na União Europeia, na medida em que também sou da opinião de que a Sérvia pertence, desde há muito, à grande família europeia e que só contribuirá positivamente para um desígnio histórico do processo de construção europeia. Cavaco Silva disse também que o processo de entrada da Sérvia na União Europeia irá contribuir para uma ainda maior aproximação dos dois países. A intensificação das relações entre Portugal e Sérvia poderá ser economicamente vantajoso para ambas as partes. A Sérvia é um país ainda não muito desenvolvido no contexto económico europeu, com muitos dos seus recursos subexplorados. Ora, Portugal poderá beneficiar desse subaproveitamento dos recursos sérvios para reforçar a presença de empresas portuguesas no mercado sérvio, nomeadamente em áreas consideradas prioritárias para o seu desenvolvimento económico e socia como a construção de infraestruturas, os transportes, a energia, o meio ambiente, a gestão de água, a saúde e as telecomunicações. Assim, Portugal poderá aumentar o nível de exportações e diminuir a dÍvida pública.

João Aragão, nº14, 11ºD

Filipe Elvas disse...

Ao longo desta notícia, eu percebi que Portugal como a Sérvia podem ser beneficiados com entrada da Sérvia na União Europeia e é por isso que o nosso Presidente Aníbal Cavaco Silva disse ao presidente da Sérvia que pode contar com todo o apoio de Portugal.
Com esta entrada, a Sérvia como Portugal saiam beneficiados, como eu disse antes, mas a Sérvia saía muito mais beneficiado como é obvio, tal como aconteceu com Portugal quando entrou na UE.
Os benefício da Sérvia com a entrada na União Europeia podem ser de nível economico e social. A nível social os beneficios podem ser enormes, pois com os apoios comunitários podem melhores todos os sectores, desde a educação até a saúde. Outro beneficio é a estabilidade política que isto irá trazer à Sérvia.
Em termos economicos, a Sérvia pode ter um grande crescimento pois a entrada na UE iraõ abrir-lhes novos mercados para exportar os seus produtos e com os apoios da UE investir em sectores de actividades subexplorados.
Em relação de Portugal, a vantagem seria que as empresas portuguesas podiam explorar o mercado sérvio, como diz na notícia.
Eu concordo com a entrada da Sérvia na UE, pois isto era um grande passo para a Europa estar toda unida e haver paz. Em termos ecnomicos, isto traria mais poder negocial para União Europeia.

Anónimo disse...

A notícia retrata o apoio à adesão da Sérvia à União Europeia por Aníbal Cavaco Silva. Afirmou que “a Sérvia poderá continuar a contar com o apoio de Portugal para que as negociações de adesão à União Europeia possam ter início tão cedo quanto possível".
No entanto, lembrou e alertou o “caminho exigente que a Sérvia terá pela frente”.

A importância de um país como a Sérvia passa pela sua determinação histórica, ao ter contribuído para o alargamento da União Europeia, bem como o seu desenvolvimento e crescimento. Em termos históricos, a Sérvia apresenta ainda “laços” bastante positivos e prometedores com o nosso país, o que levará ao sucesso das negociações a nível económico e político. Dessas negociações, surgirá presença e empenho de algumas empresas portuguesas no mercado da Sérvia, apoiadas pelo próprio país, estabelecidas em áreas como a construção de infra-estruturas, os transportes, a energia, meio ambiente, a gestão de água, a saúde e as telecomunicações.

Rita Matos nº19 11ºD

Tiago Oliveira disse...

A União Europeia consiste num conjunto de países. Estes, num plano de economia integrada, consistem para um desenvolvimento mais feroz, sustentável e proveitoso, dos membros neste grupo presentes. Este desenvolvimento, não ocorre só a nível económico, mas também social, pois a UE tem como uma das suas principais características, manter a paz nos estados membros. A nível político, ocorrem também mudanças, pois, com a entrada de um país na UE, esse mesmo passa a deter mais facilidade a nível de entrada em mercados financeiros, maior reconhecimento mundial e maior número de apoios, sejam estes económicos, ou estratégicos. Atualmente, a UE depara-se com uma mudança, até se podendo a esta chamar, radical. A permanência de alguns países neste grupo, como a Grécia, está posta em causa e, assim sendo, é necessário mais cautela do que nunca aquando da ingressão de um novo estado-membro. A União Europeia, atualmente, não está a exercer totalmente a sua função. Refiro este ponto, pois atualmente, nem todos os países estão a declarar processos de desenvolvimento, mas sim, até de recessão económica. Por estas alturas, apenas a Alemanha e a França, com maior incidência na primeira grande potência, ditam as ordens aos restantes estados membros, principalmente, aos que se encontram em difíceis condições financeiras, questionando-se assim, até que ponto é que está em jogo e em cima da mesa atualmente, o verdadeiro sentido da palavra "União".

No que conta à ingressão da Sérvia, há que ter em conta se esta vai ou não ser compensatória, ou seja, até que ponto não se tornará este país, mais uma despesa, um encargo, um dívida, um problema, para a União Europeia. A Portugal, segundo Cavaco Silva, a entrada da Sérvia traduz também uma maior facilidade no que conta à instalação de empresas portuguesas neste país. Segundo o chefe de Estado português, a nossa nação possuí áreas bastante desenvolvidas, no que conta a nível de investigação, como por exemplo, a construção de infraestruturas, os transportes, a energia, o meio ambiente, a gestão da água, a saúde e as telecomunicações. Por sinal, estas áreas são também as que coincidem com as que, neste momento, a Sérvia necessita e considera prioritárias ao desenvolvimento no seu próprio território. Neste momento, Portugal depara-se com uma difícil situação económica, ou seja, todo e mais algum mercado em que Portugal se possa instalar, desenvolver ou dinamizar é bem vindo.

No que conta aos produtos comercializados, o facto de um país ingressar na UE, tem como consequência uma maior facilidade no que conta à comercialização dos produtos produzidos neste país entre todos os outros 27 estados membros, por exemplo, procedendo-se, ao corte de barreiras e entraves que desacelerem o processo de troca de bens e/ou serviços entre os países.

(continua em baixo)

Tiago Oliveira disse...

Como é possível verificar na notícia, Cavaco Silva apoia a entrada deste país na UE, com base nos tópicos que anteriormente aqui apresentei. A meu ver, como em tudo na vida, a complementaridade, a entre-ajuda, o associativismo, abertura a novas ideias, a existência de uma mente aberta, a união e a partilha são valores que considero essenciais para o desenvolvimento, dinamismo e sucesso. Cavaco Silva, dá a entender com o seu discurso presente nesta noticia, de que, com a Sérvia dentro da UE, Portugal pode ser maior, pode ganhar poder negocial. Eu acredito nas palavras do chefe de Estado português, pois por exemplo, Portugal poderá criar empresas multinacionais, desenvolver a publicidade e a presença portuguesa na Sérvia, bem como, por conseguinte, aumentar os laços de ligação entre estes dois países. A Sérvia, poderá usufruir de tantas ou mais vantagens, dado que, este país, conhecido por inúmeros envolvimentos bélicos, poderá tirar vantagem da paz e da serenidade, promovida pela UE.

Quando um país ingressa na União Europeia, o mesmo poderá usufruir de uma nova cultura, de novos métodos, sejam de produção, sejam de proclamação de justiça, sejam de ensino. A UE, poderá oferecer à Sérvia, bem como a todos os outros países que posteriormente ingressarem neste grupo, um novo poder negocial, uma nova voz, um novo reconhecimento mundial, ou seja, uma nova importância e posição perante os mercados económicos e financeiros.

Restem apenas então as questões de maior importância: Será que este tempo de negociações servirá realmente para algo? Será que o fim da UE não estará para breve? Será que este país não será mais um encargo ou uma pesada despesa que necessitará de um futuro resgate?

Decerto que após uma resposta decisiva e final a estas perguntas, será ditada a entrada ou não da Sérvia na União Europeia.

Tiago Oliveira N21 11D

Anónimo disse...

Já com um novo tema e a notícia assim o acompanha, a Integração na União Europeia e neste caso o apoio do mais alto cargo português, Presidente da República a apoiar á entrada da Sérvia para União Europeia. Desde já dizer que no início, após a sua criação eram apenas 6 países que pretendiam trazer uma nova “alma” á tal Europa que se viu em confronto devido as guerras mundiais, e agora por mais incrível que pareça já vamos quase nas três dezenas. Curiosamente não significa que estar na UE corresponda a uma saudável economia pois o caso de Portugal e Grécia são bons exemplos disso mesmo, e do outro lado temos uma Noruega ou uma Suíça que apresentam valores de IDH e desenvolvimento sustentável bastante apelativos de uma nação alcançar.
Este apoio do Sr. Cavaco Silva é sem dúvida e peço desculpa o termo, um pouco interceiro, pois apoia a Sérvia mas no entanto sabe que com esta entrada poderá ter benefícios para o seu país, não que não seja mau pois bem que precisamos. E mesmo no final da noticia assim o podemos ver quando diz “o desejo do reforço da presença de empresas portuguesas no mercado sérvio”.Com isto e com a implementação de empresas portuguesas no mercado estrangeiro, traria de facto uma boa imagem e algo que Portugal talvez peca um pouco. A economia portuguesa necessita de estar em todo o lugar. As empresas nacionais precisam de ser conhecidas por todo o Mundo pois só assim poderão adquirir os seus serviços. Dou o exemplo da Zon que está em Angola e que é um caso de sucesso ou a Jerónimo Martins que apresenta mais lucro na Polónia do que no seu país natal. Ao apostar nos sectores onde a Sérvia não está bem desenvolvida isso levaria de facto a países que estão perto, como a Bósnia, Macedónia a investirem para que se possam também desenvolver.
No entanto, quando Cavaco Silva diz que a Sérvia tem por direito pertencer á família europeia, então porque não merece toda a Europa pertencer á União? Bom sendo este um blog económico devo dizer que a entrada da Sérvia é benéfica no sentido de aposta nos seus serviços pois a sua mao-de-obra é barata e em tempos de crise é preciso apostar onde é barato e qualificado.
Se olhar pela prespectiva da União Europeia talvez fosse mais benéfico mandar embora países como Portugal e Grécia do que colocar mais países na União no entanto sendo português, isso poderia ser bom a curto prazo mas não tanto a longo prazo pois não temos a mesma disciplina que uma Suiça ou uma Noruega.
Com isto digo que a entrada da Sérvia é bem vinda somente se Portugal tiver a inteligência de apostar nas empresas nacionais no mercado sérvio e com isto alargar horizontes.

Cumprimentos aos outros seguidores, João Grilo #13

Filipe Esteves disse...

O Presidente da República defende a integração da Servia na União Europeia em primeiro lugar por motivos políticos.De facto Cavaco Silva diz que tal contribuirá para a promoção da estabilidade e da segurança nos Balcãs ocidentais.
Mas o Presidente da República deixa perceber que as eventuais vantagens económicas estão também na base de tal tomada de posição.Com menos infraestruturas que Portugal, nomeadamente ao nível dos transportes,energia,gestão da água,saúde,telecomunicações,a Sérvia pode constituir um mercado para as empresas portuguesas desta área.Por outro lado a Sérvia tem conhecido indicadores económicos melhores que Portugal,pelo que as duas coisas poderiam permitir vantagens para o nosso país.
Claro que nos podemos perguntar se tal abertura do mercado nos Balcãs ocidentais teria reflexos em Portugal,já que outros países da Europa Central estão muito melhor posicionados e têm vantagens estruturais muito superiores às nossas,mas na situação em que estamos ... a esperança é a última a morrer